Você conhece o Professor Pasquale? Professor de português, foi consultor de língua portuguesa do Departamento de Jornalismo da Rede Globo, em São Paulo, de 1996 a 2012, e colunista do jornal Folha de S.Paulo e Diário do Grande ABC, e da revista Cult, entre outros veículos. É autor do anexo gramatical do Manual de Redação da Folha de S.Paulo e coautor do anexo linguístico do Manual de Redação da Globo News.
Desde 1989 é colaborador da Folha, onde atuou no Programa de Qualidade e na Editoria de Treinamento. Além de ministrar palestras por todo o país, Pasquale é o idealizador e apresentador do programa Nossa Língua Portuguesa, transmitido pela Rádio Cultura.
Por na infância ser discriminado por sua enorme barriga deu uma de emo e resolveu se vingar de todos se trancando no quarto estudando noites e dias e se tornou um homem inteligente. Conhece sua atual esposa, espanhola de origem grega, nariz de batata e também professora, Doralice Concepción de Vaz Diaz Mendeguelli Clitóridas Aureliana, apelidada carinhosamente por ele de Docovadimenclia.
Pasquale teve um romance extraconjugal com Dona Marluce Dias, mãe do grupo KLB. Gerando dessa união, o “B”, Bruno, o mais esquisito da banda. O pai de “K” e “L” criou o garoto sem saber que se tratava do filho de outro, até descobrir a semelhança de seu filho com o professor ao assistir ao programa televisivo de Pasquale, Nossa Língua Portuguesa.
Pasquale ficou feliz ao saber que o filho se tornará o filho de um milionário do petróleo em vez de viver na pobreza como professor da rede pública. Em entrevista para a revista “Capricho”, Pasquale afirmou, Fiquei feliz que o Bruno se sucedeu melhor de que eu e os seus irmãos professores. Enquanto eu ando de Citröen, lecionando uma vez por mês nas escolas estaduais, o padrasto do Bruno anda de helicóptero.
Atividades
Como veem o Professor Pasquale
A mesa da qual Pasquale Cipro Neto, o Professor Pasquale, provavelmente o educador de língua portuguesa mais conhecido do país, participou há pouco na Flipelô, em Salvador, se transformou em uma declaração de amor do mestre à Bahia. O ponto alto da conversa, mediada pelo compositor e secretário estadual de cultura Jorge Portugal, deu-se quando Pasquale comparou “Capitães da Areia”, um dos maiores clássicos do baiano Jorge Amado, publicado em 1937, ao país que temos hoje.
“O Brasil não mudou porra nenhuma, a coisa continua feia, o preconceito, a estupidez…”, disse o Professor, mostrando que, mesmo para quem tem um vasto repertório linguístico, é mesmo difícil falar de nossa realidade sem apelar aos palavrões. “Lá se vão 80 anos e não acontece nada, as coisas não mudam.
Temos uma sociedade que continua sendo absolutamente encastelada”, completou Pasquale, que ainda citou como exemplo dessa sociedade estanque e bárbara o caso do jovem que teve sua testa tatuada após roubar uma bicicleta. “Capitães da Areia”, importante dizer, retrata garotos pobres de Salvador que vivem na rua e praticam atos ilícitos para sobreviver ou se divertir.
Tempos de universidade
Lembrando dos tempos de universidade, o Professor falou de como o escritor baiano demorou para ser reconhecido pela crítica literária acadêmica. “O Jorge enfrentou inclusive o preconceito literário. Fui aluno da USP e nunca ninguém me falou dele lá, ele não fazia parte do currículo, o que é um absurdo. E às vezes eu ouvia gente falar coisas como ‘o Jorge Amado tem muito palavrão’. Tive que escutar essa e outras bobagens”.
O Professor pasquale sempre tem uma opinião forte quando se trata de coisas relacionadas a educação, ele sempre foi muito rígido com isso e quase nunca dá ponto sem nó, talvez seja por isso que ele tem uma fama tão grande dentro e fora do Brasil.
Professor Pasquale e muito mais!
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